Também considerado como um tratamento para obesidade, o Balão Intragástrico é indicado para pacientes que tenham entre 27.0 e 35.0Kg/m² de IMC e que não obtiveram sucesso com outras técnicas ou tratamentos para emagrecer.

Por meio de uma endoscopia, um artefato de silicone é inserido no estômago e preenchido com soro fisiológico e azul de metileno.

Sua presença no ambiente estomacal diminui a capacidade gástrica e provoca alterações hormonais e neurais quanto à saciedade, fazendo com que o paciente perca entre 10% e 20% do seu peso corporal, antes da sua retirada.

O procedimento é minimamente invasivo e não é considerado uma cirurgia.

Os resultados são satisfatórios quando as orientações quanto à alimentação, o acompanhamento psicológico e exercícios físicos são seguidas.

Cerca de 25 milhões de brasileiros sofrem com o refluxo gastroesofágico. Quando os episódios de azia, queimação, sensação de bolo na garganta, regurgitação, tosse seca e náuseas são constantes e o refluxo é diagnosticado, associado a hérnia de hiato, melhora relativa com uso de IBPs (“prazóis”) e piora com a suspensão destas medicações, o procedimento cirúrgico pode ser indicado.

A cirurgia para a correção da alteração anatômica na junção do esôfago com o estômago dura, em média, de 60 a 90 minutos e tem sido feita por videolaparoscopia, oferecendo uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes.

Durante o pós-operatório, o paciente será orientado a evitar esforço físico, fazer pequenas caminhadas e respeitar a dieta que envolverá evitar bebidas gaseificadas e seguir o esquema de alimentação, dividido em:

• Alimentos Líquidos – principalmente na primeira semana depois da cirurgia;
• Alimentos Pastosos – entre a segunda e terceira semana após o procedimento;
• Alimentos Sólidos – após a quarta semana, sob liberação do cirurgião.

Converse com seu médico e veja a possibilidade de amenizar os desconfortos causados pelo refluxo.

Destinada a pessoas com diabetes tipo 2, obesidade, e que não tiveram sucesso no controle de glicemia e de outras doenças, a cirurgia metabólica vem ganhando espaço, sendo autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A indicação é realizada por 2 médicos endocrinologistas, em pacientes que apresentem a doença há pelo menos 2 anos, com falha no tratamento clínico em pacientes até 70 anos.

O procedimento consiste em diminuir o volume do estômago e fazer um desvio na trajetória do alimento no aparelho digestivo.

A cirurgia indicada é o By-pass, porém em alguns casos com contra-indicação, pode ser indicada a técnica Sleeve.

Os cânceres que afetam o aparelho digestivo estão em crescimento no Brasil e no mundo, mas ainda são pouco conhecidos pela maioria da população.
A cada ano, são diagnosticados mais de 70 mil casos de cânceres digestivos no Brasil, incluindo tumores no intestino grosso, reto, estômago, esôfago, fígado e pâncreas.

Na maioria dos casos, especialmente quando detectados precocemente, a cirurgia oncológica é o tratamento recomendado. Com a remoção do tumor e do tecido ao redor, as chances de cura aumentam e os riscos de recidiva diminuem.

Por meio de uma cirurgia laparoscópica ou aberta, o cirurgião acessa a área afetada no abdômen e realiza a retirada do tumor. Em alguns casos, tratamentos complementares, como quimioterapia e radioterapia, podem não ser necessários.

Consultas regulares com especialistas em aparelho digestivo são fundamentais, pois aumentam a possibilidade de diagnóstico precoce com exames de endoscopia e imagem, permitindo um tratamento mais eficaz.

Cuide da sua saúde!

Dor abaixo da costela à direita e na região do estômago, sensação de estômago cheio, azia, enjoo, vômitos, quadros de febre e perda de apetite são sintomas indicativos de cálculo biliar ou pedras na vesícula, como são culturalmente conhecidas.

A cirurgia para a retirada da vesícula biliar é a opção mais eficaz para o tratamento desse tipo de caso.

Realizada de emergência ou de maneira eletiva, a colecistectomia pode ser realizada por videolaparoscopia ou cirurgia aberta. Geralmente, o paciente é liberado em até 24 horas após o procedimento e segue com os cuidados pós-operatórios em casa.

Dieta leve e suspensão temporária de atividades físicas estão na lista das orientações passadas ao paciente em recuperação de uma colecistectomia.

Entre 15 e 30 dias, a depender da abordagem cirúrgica e da evolução do quadro, o paciente poderá voltar à sua rotina normal de atividades.

Não hesite em procurar um médico especializado em aparelho digestivo em casos de dores ou desconfortos abdominais.

A má formação ou o enfraquecimento da parede abdominal pode causar orifícios por onde um, ou mais órgãos podem se deslocar, formando as hérnias.

Sejam inguinais (virilha), umbilicais (umbigo), femorais (próximo à coxa) ou incisionais (após cirurgia anterior), as hérnias devem ser corrigidas através de cirurgia.

Durante o procedimento, os órgãos são recolocados em seus lugares e o orifício é fechado com suturas, próteses, enxertos ou telas de materiais sintéticos, ou biológicos.

O tempo e o acesso da cirurgia dependem do tamanho e da localização da hérnia. Podendo ser realizada por cirurgia robótica ou videolaparoscopia, as hernioplastias costumam ter duração média de 60 minutos.

Desde que não seja necessário realizar muitos esforços, as atividades diárias podem ser retomadas pelos pacientes em duas semanas após o procedimento.

Ao menor sinal de protuberância, seguida ou não de dor, na parede abdominal, informe seu médico de confiança.