60,3% dos brasileiros estão acima do peso, com índice de massa corporal (IMC) acima de 25. Não é uma questão de padrão corporal. Mas de saúde.
Quando o IMC ultrapassa a marca dos 25 já é preciso estar atento! O sobrepeso é suficiente para o desenvolvimento de doenças como: hipertensão, diabetes, lesões ortopédicas, cardiopatias, problemas respiratórios, psicológicas, cutâneas, infertilidade, entre outras.
Saúde e qualidade de vida estão diretamente ligadas com o peso corporal.
A cirurgia bariátrica é um procedimento eletivo essencial capaz de diminuir os riscos oferecidos pela obesidade, com foco na saúde e na qualidade de vida do paciente.
A questão estética não deve ser o único objetivo para o emagrecimento, e não é o principal.
Estar dentro de um peso ideal é sinônimo de saúde e as maneiras de alcançá-lo devem ser feitas com segurança e com acompanhamento profissional.
Existem cinco tipos de cirurgias bariátricas autorizados pelo Conselho Federal de Medicina.
Entre eles, as mais indicadas e realizadas são as técnicas By-Pass e Sleeve.
A diferença entre elas é, basicamente, o volume do estômago ao final do procedimento e a realização ou não do desvio do intestino.
Descubra qual delas é mais indicada pra você
A indicação da técnica cirúrgica é feita pelo cirurgião em acordo com o paciente, e deve ser baseada na avaliação individual de cada caso e paciente.
Não. O emagrecimento acontece de forma gradativa durante o pós-operatório. Sendo que, os pacientes que realizam a cirurgia com a técnica sleeve, tendem a eliminar entre 25% a 30% do seu peso e os que passam pela cirurgia com a técnica by-pass, podem perder entre 30% e 35% do peso total.
Sem dúvidas. O paciente que se submete a um procedimento como este deverá fazer uma dieta específica que envolverá a alimentação líquida, líquida-pastosa, pastosa e sólida. O corpo precisará entender a nova condição e o paciente, por sua vez, terá de optar por alimentação mais saudável para alcançar e manter o resultado da cirurgia.
Geralmente sim. A frequência e o período de suplementação dependerão dos níveis de ferro e outras vitaminas importantes para a saúde.
Sim. Totalmente possível. A gestação não vai influenciar nos resultados de uma cirurgia bariátrica. Recomendamos um tempo mínimo de 18 meses após a cirurgia para engravidar. A gestante precisará de acompanhamento para um ganho de peso ideal e saudável para ela e para o bebê. Isso não significa engordar tudo de novo.
Pode, mas não é muito comum. Isso acontece com até 30% dos pacientes que passam pela bariátrica. Fique atento ao acompanhamento nutricional, à prática de exercícios, à disciplina na hora das refeições, ao etilismo e, claro, ao acompanhamento psicológico.
Com cerca de 2 anos, com o peso mantido, é possível realizar a remoção da pele excedente dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica.
Sim. Para que a cirurgia seja realizada com o máximo de segurança. Mas na maioria das vezes, esse emagrecimento acontece em virtude da reeducação alimentar iniciada antes da cirurgia.
Endoscopia digestiva, ultrassom abdominal, exames laboratoriais, raio-x de tórax, prova de função pulmonar, polissonografia, eletrocardiograma e ecocardiograma com doppler, entre outros.
Responda o questionário e veja se você é um candidato para cirurgia bariátrica.
É comum que os pacientes sejam indicados por endocrinologistas e/ou nutricionistas. Mas uma avaliação pode ser feita diretamente pelo cirurgião bariátrico, em consulta.
Riscos e benefícios precisam ser avaliados caso a caso. Mas a verdade é que a cirurgia bariátrica é uma grande aliada para o tratamento de problemas cardiológicos como a hipertensão, por exemplo.
Enquanto a bariátrica é indicada para pacientes com obesidade severa, de graus 2 e 3, o balão gástrico é um procedimento pouco invasivo, indicado para pacientes com sobrepeso/obesidade leve, com IMC entre 27 e 35. Responda o questionário e veja se você é um candidato para cirurgia bariátrica.
Toda transformação é um desafio. A maior parte dos pacientes relata que a dieta exigida é a parte mais complicada, mas, ainda assim, passageira. Em um prazo de 30 dias já é possível voltar à alimentação sólida, em pequenas quantidades.
Normalmente, a licença médica é de 15 dias, em caso de funções que não exijam esforço físico severo.
Essas são algumas comorbidades relacionadas à obesidade que são indicativas para a realização da cirurgia.
O tempo cirúrgico varia de acordo com as condições do paciente e da técnica utilizada. Geralmente, entre 1h e 2h.
O paciente permanece internado por cerca de 2 ou 3 dias, a depender de sua evolução.
Geralmente não é necessário encaminhar um paciente em pós-operatório imediato de bariátrica para as Unidades de Terapia Intensiva. Mas é necessário que o hospital conte com esse suporte para o caso de possíveis complicações.
A bariátrica aliada aos novos hábitos adotados pelo paciente após o emagrecimento pode melhorar os quadros de diabetes e pressão alta. Atualmente, existe uma técnica de cirurgia gástrica voltada para o tratamento de diabetes mellitus. Clique aqui e saiba mais sobre a cirurgia metabólica.
No universo das cirurgias do aparelho digestivo, não é só a bariátrica que é feita diariamente. Procedimentos cirúrgicos são necessários para solucionar outros problemas e doenças em fase aguda ou crônica.
Como, por exemplo, os casos de
Conheça as outras cirurgias do aparelho digestivo.